domingo, 27 de novembro de 2011

CURTE IMPROVISO? IMPROCHICHO!



Desde a chegada dos espetáculos de Match de Improviso ao Brasil, esse formato de teatro virou febre entre as platéias cariocas. Antenado com as tendências, o Grupo Cochicho na Coxia em 2009 realizou o 1º Campeonato Interno de Improviso com os atores do grupo e pessoas interessadas em aprender a jogar as regras e jogos do Match de Improviso. Desse campeonato surgiu o interesse de alguns atores em criar um espetáculo neste formato e daí surgiu o primeiro nome: Gripe do Riso, que ficou em cartaz no centro cultural e com grande sucesso de público animou os produtores. Amadurecendo a idéia, o espetáculo passou a se chamar "IMPROCHICHO" e tem se apresentado pelos teatros do Rio de Janeiro com grande sucesso.

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Contatos: 2796-4862 ou 8725-0271 / E-mail: grupocochicho@gmail.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Muito criativo!



Fanatismo, ídolos e o encontro com a grande aventura interior. Por Guilherme Briggs

Uma das pessoas que eu mais admiro como profissional e como pessoa é o Guilherme Briggs, pois estou sempre me identificando com as suas opiniões e seus pensamentos e nesse não foi diferente. É grande, mas vale a pena ler




Fanatismo, ídolos e o encontro com a grande aventura interior.

Fanatismo, do francês fanatique ou do latim fanaticus é qualquer coisa extremista, muito exagerada. Uma pessoa fanática tem comportamentos excessivos. O fanatismo pode está presente em qualquer área ou faceta do ser humano. O “fanatismo” pode tornar-se patológico quando ele passa a dominar a vida da pessoa e esta começa a viver em função de sua adoração. A partir do momento que o indivíduo, de maneira geral, passa a ser “dominado” por uma força maior, que é esse amor incondicional a alguém ou a alguma coisa, já podemos considerar como uma espécie de “doença da alma.”

O fanático geralmente começa a desenvolver o amor exagerado pelo seu “objeto” na pré-adolescência, quando o(a) menino(a) começa buscar ídolos para substituir um desejo ausente; no caso, até o amor dos pais e/ou a falta de amizades ou relações verdadeiras. Justamente nessa época que se dá início à auto-afirmação.

Muitas vezes eu encontro garotos na internet que se sentem obrigados, parece que por alguma força invisível, a demonstrar essa auto-afirmação; seja através de ataques, palavriado áspero ou mesmo perseguições virtuais. Eles querem derrubar os que consideram “poderosos” ou muito visados pelos outros colegas – numa espécie de comportamento primata, se pensarmos com todo cuidado. Retirar o elemento que chama a atenção e impor sua presença, essa é a meta quando se trata de uma sociedade onde a lei do mais forte impera e a competição é estimulada a todo tempo. Ecoam então instintos há muito tempo enterrados em porções mais primitivas de nossos cérebros.

Dentro daquele círculo comportamental que eu comentei anteriormente, a falta de um exemplo, de um guia para a entrada na fase madura, é praticamente um facilitador para que isso aconteça, pois somos animais, não podemos esquecer disso, e precisamos de exemplos, de modelos de conduta, de líderes ou heróis. Isso poderia ser facilmente resolvido com um pai, uma mãe, parentes amorosos, amigos leais, mas infelizmente não é sempre assim. Um cantor de rock, um desenhista de mangá, um poeta, um ator de Hollywood, um líder político; todos estes serão os substitutos para a pessoa que sofre de uma carência. Todos estes estão revestidos de uma energia que parece iluminar o caminho até uma felicidade misteriosa. É o herói mitológico moderno, a esperança da felicidade encarnada numa pessoa.

Nós jamais devemos ficar comparando nossas vidas com a de outrem. Valorizar a vida familiar, estebelecer relações sadias e edificantes. Trilhar uma rota que conduza a experimentações criativas, desafiadoras, que busquem o prazer, a alegria, a edificação da alma e não apenas uma demonstração de poder, de força primata. Jamais devemos utilizar um talento, uma capacidade inata para competir, para se mostrar superior e tentar subjugar um semelhante. Devemos não nos deixar seduzir por ídolos pop, esquecer modismos, desviar a atenção para a influência massificante de uma mídia consumista e parar para pensar nossas próprias idéias: Colocar o mais incrível órgão já concebido no universo para trabalhar, para ser criativo, para executar funções que jamais imaginaríamos que ele fosse capaz ou mesmo eficiente em cumprir.

O que devemos fazer é seguir nosso próprio caminho, escrever nossa própria história, encontrar finalmente a grande aventura interior.

Fiquem atentos!

Desabafo

Descobri hoje que não me dou muito bem com críticas não construtivas, faço parte do elenco de um espetáculo de improviso chamado Improchicho, estivemos ontem no dia 22/11 na mostra de humor do Sesc de São João de Meriti como mostra o flyer aqui ao lado. Mas não foi pra divulgar o espetáculo que eu to postando isso (mentira, também é para divulgar) o que eu  quero dizer é que depois da apresentação é sempre muita euforia, pessoas vêm te parabenizar pelo seu trabalho e tudo mais, o espetáculo começou este ano e até então apenas pessoas gostando e parabenizando... SÓ QUE ontem foi um pouco diferente, depois das apresentações eu tenho o hábito de conferir nas redes sociais o que as pessoas que foram acharam do espetáculo e me deparo com o seguinte post de fulano:''Pra achar graça no Improchicho só se for amigo ou da família dos comediantes.''No momento em que li isso fiquei um pouco frustrado, pelo fato de ser a primeira vez de eu estar lendo uma crítica não construtiva e de ver que uma pessoa não gostou do meu trabalho... MAS como Zeus não lança raio em camponês (eu que inventei isso agora) decidi responder ao tal post da pessoa, mas não de forma agressiva e sim de forma cômica, porque eu sou o tipo de cara que se esconde na piada, seja pra disfarçar frustração ou tristeza, A GRANDE QUESTÃO É que eu parei pra pensar minutos depois e percebi que coisas desse tipo ainda estão por vir e preciso me acostumar com a ideia de que nem todos eu agradarei com meu trabalho, feliz estou por ter a grande maioria gostando, acho que ai que está a diferença, de que se é uma maioria que gosta do seu trabalho então o problema não é com você, até mesmo quem está no TOPO sofre com esses ''xingamentos no twitter'' mas os caras são tão bons que os próprios fazem piada com isso. Agora é bola pra frente e saber lidar com esse tipo de situação :D